Lançamento da Cartilha da Mulher Bancária aprovada por funcionárias das instituições financeiras | |
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Esse ano em especial ao dia da mulher ao invés de entregar um brinde às bancárias, o Sindicato dos Bancários, entregou a cartilha que contém todos os diretos conquistados pelo Sindicato para as bancárias. No dia 22 de Março durante um café da manhã na Caixa Econômica agencia Mercês em Salvador, em mais uma iniciativa inédita, o Sindicato da Bahia, lançou a “1ª Cartilha da Mulher Bancária” no Estado realizada por meio do Departamento de Gênero. O manual pode ser utilizado como referência quando surgir qualquer dúvida sobre o direito da mulher. A nova ferramenta trata de assuntos de extrema importância para as funcionárias das instituições financeiras, como o assédio moral, a ampliação da licença-maternidade e questões sobre a violência doméstica. O combate ao assédio moral deu o tom ao lançamento da cartilha. A manhã seguiu com outras surpresas. As bancárias foram presenteadas com um instante mágico de POESIA, quando a Alda Valéria,diretora de Cultura, recitou o soneto Horas Rubras, de Flor Bela Espanca. O evento fechou com chave de ouro, as empregadas foram surpreendidas com a distribuição de faixas “presidenciais” com a frase Nós podemos, em homenagem a Presidente Dilma Rousseff.
Prático, o manual cabe na bolsa de qualquer trabalhadora. “Atraente para leitura e com informações essenciais sobre os nossos direitos”. Essa luta é de todos nós. Leia a Cartilha e coloque em prática os conhecimentos adquiridos no manual, perca o medo de denunciar qualquer tipo de violência, seja a física ou verbal. Esse é o caminho que devemos deve percorrer, sempre aliada ao SBBA. A Cartilha da Mulher Bancária será distribuída gratuitamente nas agências de Salvador. |
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VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA JOVEM NO BRASIL
A cada dia no Brasil cresce a lista de nomes de policiais responsáveis por ato de violência e arbitrariedade a jovem em todos os estados do Brasil.
Muitas vezes os agressores ficam impunes, pais perdem seus filhos que os policiais matam por engano, e eles se defendem com insinuações de que a vitima os agrediram que resistiram a prisão, que estavam no lugar errado e na hora errada e assim a violência contra os jovens vai crescendo dia a dia.
Até quando a falta de preparo, instrução e a violência desmedida usada pelos órgãos que deveriam defender a sociedade deixaram vítimas?. Toda a sociedade espera que CRIMES como esses que seguem abaixo não fiquem impunes e os responsáveis paguem sua dívida perante a população.
Recentemente na Bahia, em Feira de Santana à Justiça Militar concedeu prisão preventiva de dois soldados PMs responsáveis pelas bárbaras agressões cometidas contra o jovem de apenas 15 anos em (9 de Fevereiro) .O fato chocou a opinião pública pela violência utilizada pelos policiais na abordagem. A ação, considerada desastrosa, foi registrada por câmeras de segurança de um estabelecimento comercial o que ajudou no reconhecimento dos policiais.
Em Araruama- RJ ,na madrugada de sábado ( dia 5 de março) , por volta das 4:40 H da manhã, dois guardas municipal de cidade de Araruama agrediram brutalmente Diego de Souza Torres, um jovem de 24 anos, morador do bairro Areal, filho de Gilson Marçal Torres, servidor público da área da saúde que recebeu o título de cidadão Araruamense pelo excelente serviço prestado á sociedade.
Segundo testemunhas, o jovem estaria voltando para casa quando viu uma confusão. Diego foi separar a briga. Com a chegada da guarda municipal, os responsáveis pelo começo do tumulto correram, mas o rapaz, que não estava envolvido, ficou no local. Os guardas então agrediram o jovem de forma brutal, atingindo, principalmente, a cabeça do rapaz causando hemorragia em várias partes da cabeça, além de escoriações por todo o corpo.
Os guardas municipais só pararam de espancar o rapaz quando um homem, conhecido da família, pediu aos gritos para que parassem e levassem de carro o rapaz que se encontrava desacordado para a Unidade de Pronto
Atendimento. Depois de muita insistência eles deram o socorro, mas antes disso eles haviam deixado o rapaz ferido na calçada e fugindo do local.
Declaração de Juliana Torres, irmã de Diego
Meu irmão foi violentamente espancado pela guarda municipal de Araruama durante o carnaval.
Ele estava separando uma briga quando os guardas chegaram. Os responsáveis correram e meu irmão, que estava apenas apartando, e por isso não fugiu, apanhou muito, principalmente na cabeça.
Por ter sido em praça pública, temos várias testemunhas. Segundo as pessoas que estavam no local, foi uma covardia enorme.
Os guardas municipais bateram da cintura pra cima, principalmente na cabeça, causando traumatismo craniano no meu irmão, com muitos coágulos. Como é de saber de todos, o cacetete, só deve ser usado em caso de reação brusca do suposto suspeito e da cintura para baixo, já que serve para inviabilizar um possível ataque .Ele chegou a UPA desacordado e permanece em coma no Hospital Regional de Araruama.
Os guardas municipais de Araruama envolvidos atacaram covardemente meu irmão, sem chance de defesa, sem motivo, já que as pancadas foram com a parte superior de cacetete na região craniana.
Minha família está em choque e desesperada.
Diego é um menino muito querido por todos. Vizinhos, amigos, conhecidos estão arrasados e desacreditados no que aconteceu, já que ele não fazia mal pra ninguém.
Peço ajuda para divulgar o que aconteceu, para que esse fato não seja abafado e os verdadeiros culpados sejam responsabilizados e paguem pelo mal que fizeram.
Da mesma forma que a violência desmedida foi usada contra meu irmão, pode ser usada contra qualquer um! Vindo de um órgão público que deveria nos dar segurança, o fato é desesperador!
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CONCURSO MÃOS QUE FALAM
A inscrição da 3ª Edição do Concurso Nacional Mãos que Falam 2011. E III Edição da Antologia
Mãos que Falam esta aberta. Valor por poesia R$25.00 ( Inscrição máxima de 03 poesias por autor) Direito a publicação na Antologia e a concorrer ao prêmio 01 LIVRO SOLO EDITADO.
Incrição e-mail: maosquefalamalmabrasileira@gmail.com ,
Cenas cotidianas - 1º lugar 2010
Pinho Sannasc
Um prato na mesa, vazio
As roupas, retalhos rasgados
Um corpo que treme de frio
E a mesa, só um banco quebrado
Nessa hora que a fome aperta
E aquele menino fica admirado
Com o homem que franze a testa
Lá no restante lendo o cardápio
Um guarda logo se aproxima
Fazendo o menino correr
O encurrala em uma pracinha
Imbuído de a este prender
Ele não se detém em acusá-lo
Você iria roubar aquele homem!
Apronta-se para já algemá-lo
Quando o garoto responde:
Não sou ladrão não, moço
E nem ia assaltar o tal homem
Pode revistar os meus bolsos
Não tenho nada, senão fome
E se eu estava ali entretido
Nem foi pra vê-lo comer
Fiquei de olhinhos compridos
Só de ver o homem ler
